O governo chinês, nas últimas cinco décadas, realizou grandes investimentos em educação. Segundo dados do Banco Mundial, o país tem investido regularmente cerca de 4% de seu PIB na área, seja na construção de novas escolas, na reforma de instalações já existentes ou na reformulação do sistema de ensino para aprimorar a qualidade. Como consequência dessa política educacional, a China alcançou uma taxa de alfabetização em torno de 94%.

A organização do sistema de ensino chinês é semelhante ao sistema brasileiro no que se refere à duração dos ciclos de estudo fundamental e médio, que totalizam 12 anos em ambos os países. No entanto, na China, é obrigatória a frequência escolar gratuita até os 15 anos de idade para todos os cidadãos.

As instituições de ensino chinesas, em todos os níveis, possuem estruturas físicas de grande porte, com amplas instalações e uma sólida infraestrutura tecnológica. O país tem se tornado um dos principais destinos para estudantes de intercâmbio, principalmente devido ao oferecimento de bolsas de estudo pelo governo chinês.

No topo dessa pirâmide educacional, ou seja, no ensino superior, a China formou, nos últimos 15 anos, mais de 10 mil Ph.D.s na área de engenharia, número superior ao de qualquer outro país no mesmo período. Além disso, o país ocupa a segunda posição mundial em número de publicações científicas. Empresas de tecnologia chinesas, como Huawei e Lenovo, tornaram-se líderes globais em telecomunicações e computação pessoal, e os supercomputadores chineses estão sistematicamente entre os mais poderosos do mundo.

Esses avanços demonstram o compromisso da China com a educação de alta qualidade, consolidando o país como uma potência acadêmica e tecnológica global.