巴西一带一路文化和经济发展基金联合会
Décadas, de força dominante na engenharia global
Há décadas, a China vem se posicionando como uma força dominante na engenharia global, realizando projetos ambiciosos que incorporam inovações revolucionárias e demonstram um compromisso impressionante com a excelência técnica. Essa consolidada tecnologia, que alia rapidez e eficiência na execução de projetos, está alicerçada não apenas nos avanços tecnológicos, mas também nas técnicas empregadas no setor de construção chinês.


As obras, sejam elas governamentais ou particulares, refletem o tamanho da economia do país, seja na altura de seus edifícios ou na extensão de suas pontes, como demonstram os exemplos a seguir:
A China abriga sete dos dez maiores portos do mundo, com destaque para o Porto de Xangai, o maior e mais ativo porto global.
A maior ponte marítima do mundo, a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, possui 55 km de extensão e é considerada um marco da engenharia mundial, conectando três importantes cidades em um corredor econômico estratégico.
O sistema ferroviário de alta velocidade chinês é o mais extenso do mundo, cobrindo mais de 36.000 km. A rapidez da construção dessas linhas e sua eficiência operacional servem de modelo para diversos países.
A Represa das Três Gargantas é a maior estação de energia hidrelétrica do mundo, fornecendo uma parcela significativa da eletricidade da China e desempenhando um papel essencial no controle de inundações.
Além disso, em resposta às preocupações ambientais, a China tem investido fortemente na construção de cidades verdes e ecologicamente sustentáveis. Um exemplo notável é o distrito de Tianjin (Eco-City), projetado para acomodar 350.000 habitantes com o mínimo impacto ambiental. A engenharia chinesa também tem priorizado obras sustentáveis voltadas para a redução da poluição do ar.
Um exemplo significativo é o Taipei 101, o arranha-céu ecológico mais alto do mundo. Seus vidros impedem a formação de ilhas de calor, enquanto sua infraestrutura permite a reciclagem de recursos e a reutilização de “águas cinzas”. Além disso, a China também abriga o segundo maior arranha-céu do mundo, consolidando sua posição de vanguarda na engenharia sustentável global.
China e Brasil:
Parcerias em Infraestrutura
e Desenvolvimento
A infraestrutura pode ser entendida de acordo com o seu propósito final, ou seja, conforme o uso ou serviço para o qual ela foi desenvolvida. Se considerarmos o que diz o documento produzido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a infraestrutura divide-se em:

Infraestrutura social ou urbana
Categoria que inclui o saneamento básico, a coleta de lixo, o tratamento de água e esgoto, a habitação, o transporte urbano e o fornecimento de energia elétrica.

Infraestrutura econômica
que corresponde à base estrutural física sobre a qual se desenvolvem as atividades econômicas de um determinado território, fornecendo serviços fundamentais para o desenvolvimento da produção industrial e agrícola, além de prover a logística para a distribuição e comercialização de mercadorias. Essa categoria inclui redes de transporte (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos), geração e fornecimento de energia elétrica e telecomunicações.

Investimentos Chineses
no Setor Energético e de Infraestrutura no Brasil
Na área de energia, a China anunciou, em 2023, a intenção de investir US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões à época) em projetos de geração de energia renovável e hidrogênio verde no país. Em 2024, a CTG (Companhia Três Gargantas), que opera a hidrelétrica chinesa de Três Gargantas, completa 10 anos no Brasil. A estatal comprou, em 2010, várias hidrelétricas brasileiras e, atualmente, detém a concessão de 17 usinas.
No setor de petróleo, a CNOOC arrematou, em 2023, a concessão de três blocos de exploração em sociedade com a Petrobras e a Shell na Bacia de Pelotas, no Sul do Brasil. A estimativa é que o consórcio invista cerca de R$ 100 milhões para pesquisar reservas de óleo e gás na região.

