Saúde | 技术

巴西一带一路文化和经济发展基金联合会

A China tem se revelado um importante centro de inovação em saúde a nível mundial, impulsionada por volumosos investimentos direcionados prioritariamente para tecnologias como inteligência artificial (IA), biotecnologia e telemedicina. Essas inovações, já utilizadas com comprovado sucesso no próprio país, podem agora ser disponibilizadas para elevar o nível da saúde global.

O encontro entre os presidentes Lula e Xi Jinping por ocasião do G20, ocorrido em dezembro passado, resultou na assinatura de diversos acordos de parceria para o desenvolvimento tecnológico em diversas áreas da ciência, incluindo a saúde, com previsão de investimentos significativos.

O Estado chinês é responsável pelo atendimento à saúde de aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas, tarefa cumprida com eficiência. As tecnologias desenvolvidas abrangem gestão hospitalar, treinamento e capacitação de pessoal, desenvolvimento de equipamentos médicos de última geração, programas de TI específicos para o setor de saúde e pesquisa e desenvolvimento de novas drogas inovadoras e revolucionárias para o tratamento de doenças complexas. Essas iniciativas são hoje prioridades para os gestores da saúde na China.

Com investimentos anuais médios em torno de US$ 1,5 trilhão desde 2015, a China se destaca como uma potência em operações de saúde, atendendo uma das maiores populações do mundo. Desde então, o país realizou avanços significativos no desenvolvimento da saúde digital e na implantação de inovações de ponta, melhorando visivelmente a qualidade da assistência médica e se posicionando como uma referência incontestável no setor de saúde.

Atualmente, a China é líder mundial em ciência de células-tronco e medicina regenerativa. O país surpreendeu a comunidade médica global ao realizar o primeiro uso de edição genética de alta precisão em um embrião humano utilizando embriões de fertilização in vitro. Os cientistas chineses acumulam grandes conquistas no tratamento de diversas doenças e na adoção de abordagens inovadoras para pacientes com câncer de rim, pulmão, fígado e garganta, utilizando técnicas avançadas de modificação celular para combater o câncer.

Desde 2023, a China identificou 50 categorias de doenças para as quais a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) oferece vantagens significativas nos tratamentos e curas, desenvolvendo, por consequência, 52 planos de tratamento integrados que combinam a MTC com a medicina ocidental.

Essa realidade foi comprovada por renomados médicos e pesquisadores brasileiros de unidades de referência, como o Hospital Albert Einstein, Dante Pazzanese e a Fundação Adib Jatene, que visitaram a China e atestaram a eficiência do modelo chinês no que diz respeito à inovação e implementação de tecnologia na área da saúde.

Além disso, visitas ao Shenzhen Institute of Advanced Technology e ao banco de genes da China revelaram uma imensa gama de possibilidades a serem exploradas no campo da terapia celular.